quarta-feira, 18 de maio de 2011

1º Colóquio CRIANÇA, EDUCAÇÃO, ARTE E LUDICIDADE

DIAS 07 E 08 DE JUNHO DE 2011
NO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MARABÁ/UFPA
INSCRIÇÕES ABERTAS (sala de Arte Educação, ao lado do auditório do Campus I)

Neste primeiro colóquio foi escolhido o foco temático: ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ECA.
Pretende-se reunir nesses dias um grupo de pessoas que tenham interesse em discutir, falar e ouvir sobre a situação do ECA na região Sul e Sudeste paraense, em especial de que forma os Órgãos e Instituições Públicas encaram a seriedade do Estatuto da Criança e do Adolescente na cidade de Marabá.
Busca ainda oportunizar a exposição de TCCs que têm relação com o ECA e ou com as questões que envolve a educação de criança, arte e ludicidade.
A programação dos dois dias estão previstas as seguintes atividades: Para a criançada - MANHÃ DE ARTE e CINECLUBINHO COM PIPOCA; Para os acadêmicos: PALESTRAS E CONFERÊNCIAS, EXIBIÇÃO DE FILMES E DEBATES SOBRE OS DIREITOS HUMANOS E CONHECIMENTO SOBRE OS ÓRGÃOS, PROMOTORIA E FORMAS DE VIABILIZAÇÃO DO ECA.
Participe!Participe! Participe!



quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

GRUPO DE ESTUDO

Sobre a violência
Estudo, comentário e reflexão

O grupo GEPE CEAL tem se reunido e estudado o conceito de violência que, no contexto, político-filosófico tem sido divulgado na sociedade contemporânea. Esta preocupação é pertinente devido ao fato de que o projeto de pesquisa do Grupo tem como interface a violência acometida às crianças que foram constrangidas por níveis diversos de violências: física, social e simbólica.
Por dois meses o grupo de deteve na leitura do livro da filósofa alemã HANA ARENDT, SOBRE A VIOLÊNCIA, publicado em 2010 pela editora Civilização Brasileira. Arendt (2010) divide o tema em três capítulos e procura mostrar que a violência na sociedade humana é intencional e vai buscar os desígnios dessa proposição. Assim, pode-se ter uma visão ampla da questão da obra de Arendt:
Na primeira parte, mostra a relação entre o passado e o futuro, traz como conseqüência o problema de novas categorias para se pensar a política no século XX, proveniente dos eventos que foram instalados ao longo dos anos, tal como o totalitarismo – nazismo e fascismo -, dado que a tradição intelectualista (Hegel e Marx) não possuía elementos categóricos suficientes para enfrentar a situação política que se desenvolveu a partir dos meados do século XX. Não é pelo trabalho que se chega ao estado de violência, mas o homem se recria pela violência (quais instrumentos para que isso seja possível?)
Na Segunda parte, a autora fala que a violência não é para ser glorificada. A Manifestação do poder não é condição primeira do ato para o uso de meios violentos, mesmo que se trate da ideologia que compreende “o domínio do homem sobre homens” (o comando efetivo dos lideres). De que modo se cria e se mantém a violência? O efeito do Poder é a ação conjunta da capacidade humana, “requer o consenso de muitos quanto a um curso de ação”. Poder e violência são termos opostos – são efeitos que aparecem somente quando na existência de um há a ausência do outro. Não pode haver poder e violência no mesmo ato da ação de comando: quando o poder se separa do comando a violência toma conta da situação – “a violência destrói o poder, não o recria". Para essa compreensão é preciso não confundir: poder (capacidade de agir em conjunto - cuasa); vigor (singularidade de um estado físico privilegiado); força (energia liberada pelo movimento físico ou sociais); e autoridade (o reconhecimento inquestionável que não requer coerção nem persuasão, e que não é destruído pela violência, mas pelo desprezo).
A tecnologia possibilita um modo de ampliar o grau de violência, já que esta não alcança o sentido de “poder”, pois sua ação é pouco significativa e nem tem elementos que justifique ser causa de um conjunto de indivíduos em sociedade, mas caracteriza o sentido conceitual de “vigor” como um dado para se multiplicar – é um fator inserido na vida do individual do homem na sociedade: “o que surge do cano de uma arma não é poder, mas a sua negação”.

A dialética da negação diria: V=P V#P V=F V=v
V-Violência
P-Poder
F-Força
v- vigor
A violência não brota do poder de negação dialético – os opostos não se destroem, mas se desenvolvem, transformam-se. Conforme Arendt (2010, p.12): “A violência não reconstrói dialeticamente o poder. Paralisa-o e o amplia”.

A Terceira parte, explica a existência de violências destrutivas na vida dos homens no século XX. Em tese a violência se explica: na burocracia da vida pública; vulnerabilidade dos grandes sistemas; e monopolização do poder.
A Hipocrisia como provocadora da violência é uma outras causa desta.
O espaço público não tem sua transparência e se oculta (opaciza) entre os ditames daqueles que decidem sobre a ordem pública. Por isso, a violência é tomada pela forma de combater a hipocrisia, surge de uma [re]ação de defesa (é medida). A violência quando passa da medida, transforma-se em estratégia de comando para racionalizar o problema, convertendo como princípio de ação. A criatividade do poder justifica a criatividade da violência – vida e morte. O medo da morte é um elemento pedagógico que atua como princípio da política, pois a violência tornou-se apologética.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

GEPE CEAL

Foi criado no site do CNPq o GEPE CEAL, este tem o seguinte objetivo: Estudar a educação da criança por meio da manifestação da arte com interface na ludicidade, considerando os aspectos sociais, culturais e históricos que se estabelecem nesse contexto.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Reunião do GEPE CEAL

Acontecerá no dia 10/06/2010 às 19:00 h na UFPA campus I (sala 10), a primeira reunião do GEPE CEAL (Grupo de Estudo, Pesquisa e Extensão - Criança, Educação, Arte e Ludicidade). Iremos debater assuntos referente a temática da violência infantil e como tais acontecimentos refletem na sua expressão artística.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Mariana Wanzeler
Profº Dr. Alixa

As bolsistas Jane, Jaciara e a Joyara no inicio do evento com uma linda apresentação